Há várias maneiras de utilizar o hidrogénio em motores de combustão interna. As mais conhecidas e divulgadas são as células de electrolise para aplicar em veículos. Nestas há alguns pormenores e cuidados a ter em conta, tais como: o rápido desgaste do alternador se for utilizada uma corrente elevada; A corrosão do aluminio nas câmaras de combustão provocadas pelos residuos alcalinos no gás produzido, e neste aspecto só um simples borbulhador pode não ser suficiente; A assimetria e mau isolamento das placas internas, que provoca desperdicio de corrente electrica; A acumulação de lamas (do electrólito) que também provoca diminuição significativa na produção, com a consequente fuga de corrente electrica pelas zonas não desejáveis; E mais importante ainda, que muita gente pensa estar a quantidade de gás directamente relacionada com o rendimento - completamente errado-, o mais importante é a qualidade do gás que se introduz na admissão dos veiculos. Uma vez que vai servir de catalizador no processo de combustão, é deveras importante que consiga manter uma carga eléctrica elevada durante alguns minutos. Aqui está o fulcro da questão. Comparar gás Oxi-Hidrogénio nas proporções estequeométricas da molécula da agua, não é o mesmo que referenciar o chamado gás de Brown.
O gás de Brown actua tal qual uma bateria gasosa em que a ionização é de extrema importância. E é nessa qualidade de gás ionizado (o de melhor qualidade mantém essa ionização cerca de 11 minutos, e depois decai para vulgar HHO).
O gás de Brown, quando aplicado, tem capacidades excepcionais tanto em motores de combustão interna, como em diversas aplicações industriais. Consegue-se sublimar a matéria ao elemento base ( excelente para tratar lixos proveniente de centrais nucleares e eliminar de sobremaneira e quase por completo a radioactividade, mas não se utiliza porque outros interesses falam mais alto ).
Para produzir Brown's Gas de qualidade tem que se utilizar 3 fases para a disociação da molécula da água e nunca uma simples electrólise, embora nalguns formatos especias de células é possivel obter um gás com capacidade de manter a ionização durante uns poucos minutos.
Otra forma de utilizar a energia libertada na recombinação da molécula da água, é com a introdução directa de água para a câmara de combustão. Mediante um processo de ignição por plasma, a disociação e recombinação das moléculas de água é um processo de explosão muito violento que acontece num espaço de tempo reduzidissimo. Esta tecnologia é o que está por detrás do trabalho realizado por Herman Anderson e Stanley Mayer. E por conseguinte for adicionado gás HHO, o resultado pode estar assegurado.
Sam Barros também obteve uns resultados surpreendentes em laboratório com este método.
Infelizmente este tipo de tecnologia tem sido mantido em segredo e apenas se publicam resultados decepcionantes. Mas temos que compreender que para se desenvolver propulsores balisticos às escondidas, já serve!! Estamos a falar de velocidades de propulsão de grandeza elevadissíma. Que o digam o pessoal da Aetherometry, Paulo e Alexandra Correa; ou os irmãos Graneau. Este fenómeno começou a ser estudado no principipo do século passado.
Para aplicações mais simples e efectivas pode-se utilizar a simples introdução de vapor de agua na admissão dos motores com resultados muito surpreendentes. Em motores diesel aumenta de sobremaneira o binário ao mesmo tempo que reduz drásticamente a opacidade dos gases de escape e os contaminantes. Em motores de gasolina o aumento de binário pode estar entre 10 a 25%, e se utilizada em conjunto uma ignição mais potente, pode-se aumentar a entrada de vapor. Neste caso da gasolina, se a ignição for tipo plasma, os resultados são surpreendentes.
Portanto para aumentar o rendimento de forma barata e efectiva em motores de combustão, o método mais eficaz é a utilização do vapor de água. Já se utilizava no principio do século passado para aumentar a potência dos motores de avião, e foi largamente utilizado durante a 2ª guerra mundial.
Está ao alcance de cada um, poder utilizar este método simples para diminuir o consumo e a poluição. A introdução de vapor de água nos motores.
Poderiam os construtores utilizar isto no fabrico? Sim, mas decerto lhes negariam a homologação. Actualmente o negócio fala mais alto e em primeiro lugar estão os fabricantes dos carissímos catalizadores que mais impostos entregam aos nossos (des)governos.