Comunicado 5 Outubro 2011
Portugueses e Portuguesas
É com profunda tristeza que mais uma vez me dirijo à nação.
Se a data de 5 de Outubro é penosa para a Casa Real Portuguesa por
simbolizar a vitória do terrorismo sobre o estado de direito, da barbárie
sobre a civilidade que foram protagonizadas pelo assassinato terrorista e
brutal de D. Carlos I e D. Luís Filipe evocar esta data na presente
conjuntura politico social de grande depressão económica e emocional
torna-se um duplo suplicio.
Desde há vários anos que venho lançando alertas sobre as tenebrosas manobras
que os políticos, banqueiros e alguns sectores industriais vinham preparando
no sentido de arruinar Portugal e os portugueses. Para aqueles que não viram
e para os outros que não atenderam os meus avisos os resultados estão à
vista, a miséria e a escravatura à vossa porta.
Caros amigos, vamos falar claro e sem rodeios este modelo sócio económico
chegou ao fim e quanto mais tempo se demorar a assumir o fim desde modelo,
mais prolongado será o sofrimento do povo português e dos povos que serão
engolidos por estes tubarões gananciosos e impiedosos.
Todos estes políticos bem instalados na vida, não tem qualquer solução para
o caos económico e social em que atolaram Portugal! Eles não têm nem querem
ouvir quem tenha soluções, porque eles venderam a alma! Eles venderam a sua
alma e agora querem vender a alma pátria.
Sejamos sinceros, eles até tem prazer e enterrar Portugal e os portugueses
desde que isso lhes garanta a manutenção dos vergonhosos e escandalosos
privilégios.
Sejamos sinceros, os políticos e os partidos venderam-se aos tachos, aos
subsídios, aos privilégios do complexo industrial e financeiro da Europa
central. E venderam-se contra os seculares direitos e interesses de Portugal
e dos portugueses!
E se tem dúvidas do que vos digo vejam o ar deles sorridente e satisfeito na
TV, como se nada se passasse. Nem vergonha tem para disfarçar as
indignidades com que vos afrontam todos os dias!
A pátria está nas mãos dos lobos!
Em verdade vos digo que há muitas soluções para a crise, já apresentei
algumas ideias ao longo dos últimos anos como podem procurar e pesquisar na
net. Eu e a minha equipa sabemos como resolver a crise, como pegar no
potencial do país a valorizar e acima de tudo aproveitar os recursos
disponíveis, cortando nas importações e no despesismo desnecessário,
valorizando o trabalho e a riqueza do povo, valorizando a terra, o mar e o
povo.
Garanto-vos estar capaz de em poucos anos inverter este caminho de pobreza e
miséria onde já se encontram e para onde vos empurram cada vez mais.
Também já vos disse que o faria gratuitamente, ou seja que me
disponibilizava para trabalhar gratuitamente até Portugal estar com saldo
positivo.
Não tendes pois razões, para além do vosso imobilismo, para sustentar uma
dispendiosa e principesca presidência da república e um regime moralmente
corrupto incapaz de responder aos vossos legítimos anseios e aspirações de
uma vida feliz, quando podeis ter um rei que vos servirá com competência e
verdadeira lealdade a custo zero.
Se é verdade como Camões o disse que o " fraco Rei faz fraca a forte gente"
também me permito dizer que " gente indiferente não merece Rei!"
Tendes aquilo que o vosso merecimento produz!
Faço votos para que abris os olhos a tempo de salvar o que resta de
Portugal, e não vos esqueceis que nestes 100 anos de regime republicano
Portugal já perdeu quase tudo, desde as antigas províncias ultramarinas em
condições dramáticas para os retornados e para os povos que ficaram
envolvidos em guerras brutais, das 900 toneladas de ouro, supõe-se restarem
340, a perda independência com os tratados da EU e as leis europeias a
sobreporem-se às nacionais, fim do tecido produtivo e empresarial português,
fim da agricultura e pescas, um país à beira da bancarrota, pouco falta para
que Portugal seja apenas um nome vazio de significado real!
Vejam que nem a instituição militar, esse pilar fundamental da independência
e nacionalidade, foi poupada aos ataques traiçoeiros dos vendilhões de
Portugal. Um exército regular que outrora seria capaz de defender e estar ao
lado do povo quando as circunstancias o impunham, não passa hoje de um grupo
de funcionários subserviente a um prato de lentilhas que os políticos atiram
com desrespeito para o chão.
Portugal sucumbe aos ataques externos e internos de gente dissimulada!
Levantem-se portugueses!
Viva Portugal
Vivam os Portugueses
D. Rosário XXII duque de Bragança