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 Mensagem 25 Abril 2010

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MensagemAssunto: Mensagem 25 Abril 2010   Mensagem 25 Abril 2010 EmptyDom Jun 06, 2010 9:25 pm

Mensagem de 25 de Abril de SAR. D. Rosário XXII Duque de Bragança


Portugueses e portuguesas, celebramos hoje os 36 anos da revolução de Abril que derrubou o regime fascista de Salazar.

Celebrar o derrube de uma ditadura e de um ditador é sempre algo de gratificante, no entanto Portugal e o Mundo encontram-se numa encruzilhada histórica, onde poderes supra nacionais ameaçam a liberdade dos povos, destruindo a cada dia os pilares da democracia e o sentimento de liberdade individual e colectiva.

A liberdade não se pode resumir à liberdade de expressão, a verdadeira liberdade é algo muito mais complexo e que tem pelo menos 3 pilares fundamentais que se interligam com outras áreas sociais.

O primeiro pilar que considero fundamental é a riqueza individual dos cidadãos e das suas famílias, o dinheiro, o património. Pois a riqueza significa independência financeira, significa melhor acesso a bens como a cultura, a educação, viagens.

Mas também significa a capacidade de resistência a ataques externos, resistência a formas de opressão quaisquer que elas sejam.

O segundo pilar fundamental é a liberdade espacial e temporal, quero dizer a facilidade com que os cidadãos se podem mover de um lado para o outro à sua vontade, sem quaisquer constrangimentos.

Por fim e não menos importante a liberdade de expressão.


O termo democracia surgiu como todos sabemos na Grécia e significa o governo do povo.
No entanto na actual conjuntura histórica assistimos a uma nova demo-cracia onde apesar do nome soar ao mesmo, afigura-se uma mudança da língua grega para a latina no respeitante à vida dos povos.

Ou seja governos que se afastam cada vez mais dos seus povos e das leis naturais da humanidade.

É pois com grande e reforçada apreensão que assistimos à degradação para não dizer à extinção dos sustentáculos da democracia em Portugal e no Mundo.

O primeiro pilar o da riqueza está completamente destruído em Portugal, por via dum estado que não gera riqueza, que tem leis que inibem a iniciativa privada e a capacidade de investimento dos pequenos e médios empresários. O estado ou melhor os políticos, cometem este atentado contra a sociedade de duas maneiras. A primeira com a burocratização e legislação que impede e condiciona uma resposta rápida aos pequenos e médios investidores e empresários.

Para se montar qualquer fábrica ou comercio são lutas de meses e anos com os municípios, os ministérios só para se obter os licenciamentos. A espera chega a ser tão demorada que muitas vezes o capital que era destinado ao investimento se perde pela necessidade diária de sustento desses pequenos e médios empresários/ investidores.

Mas o ataque, diria mesmo a rapina praticada contra os pequenos e médios empresários e também a classe média tem várias frentes, a fiscalidade e os impostos exorbitantes para alimentar o buraco sem fundo que são as contas e o esbanjamento do governo e dos municípios.

A classe média prestadora de serviços, os pequenos e médios empresários, outrora uma faixa respeitável e abastada da população estão hoje submetidos a uma canga terrível que os leva a perder de dia para dia todas as suas riquezas e conquistas de anos e anos de sacrificado labor.

Pelo contrario alguns sectores que nada produzem beneficiam de impostos mais baixos apesar dos escandalosos lucros que apresentam.

O segundo pilar que é a capacidade de liberdade de movimentos está também ameaçado porque está instalada a insegurança nas ruas, por via de um mau funcionamento da justiça.

Os cidadãos no geral sentem-se inseguros, sentem-se ameaçados na integridade patrimonial e até física.

Os cidadãos de bem, tem medo de sair à rua a certas horas da noite, tem medo que os assaltem e mal tratem dentro das suas próprias casas, não podem estar tranquilos quando os seus filhos são vítimas de violência nas escolas.

Todo este mau estar social, desse bem que é o sentimento de segurança, leva a que as empresas sejam obrigadas a ter seguranças privados, os condomínios as lojas e às pessoas a condicionarem a sua vida e liberdade de movimentos.

Trata-se aqui duma questão de vontade politica, os políticos a bem dizer não querem resolver a questão da criminalidade nem da segurança dos cidadãos e isso torna-se por demasiado evidente quando os exemplos que vêem de cima são de uma total falta de respeito para os agentes da autoridade, para as vitimas dos criminosos.

Os prevaricadores têm mais direitos que as vitimas!

E os políticos não querem resolver esta situação pelo simples motivo que a coberto da desculpa de melhor segurança, estão aos poucos a instalar câmaras de vídeo vigilância e até já aprovaram o micro chips nas matrículas, que lhes vai permitir o controlo da vida de todos os cidadãos e verdadeiras restrições à liberdade individual.

Isto obviamente irá condicionar só e apenas as pessoas de bem, porque os criminosos inventarão formas de fintar esta vídeo vigilância e o controlo dos micro chips quando quiserem cometer os seus crimes.

Pelo contrário os cidadãos de bem serão completamente controlados, a sua liberdade condicionada, o poder político poderá fazer todas as manobras contra a sociedade, espezinhando os direitos individuais e controlando quaisquer iniciativas de reacção às prepotências do poder político. Confiscando todas as mais valias geradas por quem trabalha.

Finalmente a liberdade de expressão que se encontra gravemente ameaçada. Quer pela dificuldade de acesso aos meios de comunicação, quer por uma filtragem de notícias nesses mesmos meios de comunicação, quer por algum condicionamento dos meios de comunicação por parte do poder politico, como estamos agora a ver com o inquérito parlamentar ao caso TVI.

É também esta falta de liberdade de expressão que tem condicionado o esclarecimento da verdade histórica aos portugueses, sobre a Casa Real Portuguesa e a sucessão dinástica.

A falsa Casa ducal de Bragança, a linha banida miguelista teve durante o regime fascista de Salazar a mais ampla protecção quer do ditador, quer de partidários do regime, antigas famílias miguelistas.

Foi com esta protecção, que era de tal forma forte ao ponto da sede da polícia politica do regime a PIDE/ DGS ser pertença da linha miguelista que a arrendava ao estado colhendo daí os respectivos benefícios financeiros. Governavam-se albergando sob o seu tecto torturadores, perseguidores, malfeitores que agiram contra milhares e milhares de portugueses muitos vitimas inocentes de um desejo de liberdade.

Mas não se pense que a revolução de Abril que hoje celebramos alterou significativamente a liberdade de expressão da Casa Real Portuguesa, quando em 2004/2005 e após uma ausência forçada por difíceis circunstancias familiares, regressámos ao combate politico, forças miguelistas atentaram de uma forma sem precedentes contra a Casa Real Portuguesa, na esperança de a destruírem através da mentira, da calunia e principalmente do dilatar no tempo os esclarecimentos que à justiça cabem e que o povo português tem direito, por forma a entender a quem pertence a legitimidade da Chefia da Casa Real.

Do poder politico também registámos o mais vergonhoso comportamento quer das mais altas instancias que nem sequer tiveram a educação de acusar a recepção das nossas denuncias relativas à perseguição pessoal e politica que nos foi dirigida, quer do principal responsável Ministerial, cujos funcionários violando todos os seus deveres ético profissionais e as leis e princípios mais elementares do estado de direito a troco não se sabe de quê, prestaram um serviço de autênticos capangas da causa miguelista atentando contra a verdadeira Casa Real da forma mais torpe que há memória.

É pois urgente que todos os portugueses conscientes do estado da nação e dos perigos eminentes que Portugal enfrenta se unam em torno da única identidade politica que representa a memória colectiva, isto é a Casa Real de Saxe Coburgo Gotha e Bragança.

Na minha qualidade de Duque de Bragança apenas vos poderei ajudar a tornar da palavra Liberdade uma realidade consciente, que se traduza em oportunidades de educação, crescimento da riqueza, liberdade de movimentos e liberdade de expressão com a vossa ajuda.

Podem contar comigo! Espero poder contar convosco!
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